quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Fecundação

A fecundação é a fusão dos materiais dos núcleos de dois gâmetas que dá lugar a formação de um zigoto, o embrião. A conjugação é um tipo de fecundação que pode ocorrer nas bactérias, algas e outros organismos inferiores, que se reproduzem pela transferência ou troca de material genético entre duas células, ou por sua fusão em uma.
Na maioria das formas superiores, a reprodução é o resultado da união de dois gametas distintos, sendo um masculino e outro feminino.
O gâmeta feminino, chamado ovo ou óvulo, é relativamente grande e contém uma reserva de nutrientes. Os gâmetas masculinos, denominados espermatozóides, apresentam uma reserva bastante pequena de nutrientes.
Os gâmetas são haplóides, ou seja, possuem apenas metade do número de cromossomas de uma célula diplóide, que, ao contrário das haplóides, apresentam cromossomas aos pares. O zigoto é o resultado da união de duas células haplóides (gâmeta feminino + gâmeta masculino) que, depois de unidas, tornam-se diplóide.



Tipos de fecundação:
Fecundação Externa — frequente em muitos invertebrados aquáticos, em muitos peixes e na maioria dos anfíbios. O macho e a fêmea lançam seus gâmetas na água e o encontro entre eles ocorre fora do corpo.
A quantidade de gâmetas produzidos é significativa para compensar a grande perda; por exemplo, a fêmea do dourado produz cerca de 2 milhões de óvulos durante a época de reprodução, mas estima-se que menos de dez filhotes conseguem chegar à fase adulta;

Fecundação Interna - forma dominante de fecundação para os animais terrestres, ela é realizada por répteis, aves, mamíferos e diversos invertebrados (insectos, aranhas, etc.), mas é frequente também em alguns animais aquáticos, como o polvo, a lula e alguns peixes. Como os espermatozóides são lançados no sistema reprodutor feminino, a fecundação interna é uma importante adaptação à vida terrestre, que impede a desidratação dos gâmetas. Esse tipo de fecundação reduz ao máximo o desperdício de gametas e permite uma economia no número de óvulos produzidos.
Com ela surgiram hábitos mais complexos de corte: em muitas espécies, o macho possui um pénis, órgão que facilita a introdução de gamelas na fêmea.

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